terça-feira, 11 de maio de 2010

Tanta coisa. Quase nada.


Mea culpa. Porque falta de tempo nem é mais desculpa.

Uns dias sem escrever no blog, muitos deles sem nem ler os posts das amigas e quando lia, bem rapidinho, ficava com vontade louca de comentar, mas o tempo, ah, o tempo, esse não me dá trégua. Então que fique registrado que vi que a Roberta foi viajar (e segura essa promoção que eu já vou lá!), e sei que a Carol já falou com a Fátima Bernardes, sei das formigas na casa da Lia, chorei com o último post da Dani e muitas outras coisas que quem vem aqui também já deve estar sabendo. Só não resisti de comentar a foto da Paloma, grávida, linda e magra! Arraso total! Teria mil pitacos para dar, mas, quem sabe, um dia, consigo atualizar esses poucos dias longe dessa blogolândia.

E nós?

Vamos bem, obrigada. Mariana falando mais que a mulher da cobra. Tem arriscado a pronunciar o R de MaRiana, acertando uma em cada cinco tentativas. Já fala queRo e ontem arriscou a primeira conjugação verbal me perguntado se eu FAZEU o leite dela. Continua me chamando de mamãezinha Pat e seus derivados e está linda de viver.

Passeios

Outro dia fomos com ela no Parque da Juventude, passeio que recomendo. Lugar bem ensolarado (melhor levar boné) e amplo, perfeito para as crianças correrem, andarem de bicicleta e essas coisas que a gente faz em parques. Mariana andou de balanço e levou seu primeiríssimo tombo. Ralou o cotovelo e inauguramos o mundo do Merthiolate, produto que não andava pela minha casa desde o século passado.
Lá no Parque da Juventude, conhecemos a Biblioteca de São Paulo. Bem bacana, com vários livros infantis. Mariana gostou, até pegou um livro e pagou de intelectual por breves trinta segundos, sentada confortavelmente em um pufe. Valeu a visita também.
Nesse mesmo dia ainda terminamos a tarde no Zoológico de Guarulhos, bem menor que o concorrente de São Paulo, mas de bom tamanho para a pequena. Fomos com minha amiga Alessandra, sua filha Olívia, de três anos, e o sobrinho Felipe, de dez. As pequenas adoraram ver os bichinhos e correr soltas pelo parque. Felipe achou poucos os animais (de animais grandões, só um leão e uma onça, ambos dorminhocos), mas também acabou se divertindo.
Todos esses passeios são totalmente gratuitos e, portanto, não há desculpa para não ir.
Ainda nesse dia interminável, fomos jantar no japonês. Toda essa gente que já falei, mais minha amiga Vanessa, mãe do Felipe. E aí o programa virou barca furada. Uma hora de espera, crianças cansadas e impacientes e nós, claro, acabamos perdendo a paciência. A conclusão: passeio para criança é parque, praça, praia e casa da avó. O resto, sinceramente não compensa. Pelo menos por enquanto Mariana ainda não se porta como lady em restaurantes, então estamos evitando a todo custo.
Isso tudo foi no ooooutro fim de semana.

Nesse final de semana fomos ao Circo Roda assistir ao espetáculo Bichos do Mundo. Mariana adorou. Vidrou no show e curtiu cada minuto. Bateu palmas e até subiu no palco no final. Outra recomendação de passeio que às vezes a gente acaba não levando porque acha que o filho é pequeno e que não vai entender, nem gostar. Mas pelo menos no nosso caso, Mariana gostou bastante e foi um final de tarde bem divertido. Tanto, que já queremos bis. Semana que vem voltaremos para ver o Parapapá! Circo Musical. Já estou torcendo para Mariana gostar também.

O dia das mães

O dia das mães também passou sem que eu fizesse um post específico. Mas foi ótimo, bem comemorado em família e só tenho a dizer que ser mãe é uma delícia. O resto, ou já foi dito, ou todo mundo já sabe.

O desembarangamento. Existe vida após a maternidade.


É fato que eu engordei quatorze quilos na gravidez. Dessas toneladas, uns seis quilos ainda me acompanham. Então, quase dois anos depois de parir, tomei vergonha na cara e comecei uma dieta. Aos poucos estou voltando ao meu peso. Não por acaso, parece que aos poucos minha vida pré-mariana também está voltando. Muito sutilmente tenho sentido minha rotina mais tranquila, Mariana já compreende melhor as coisas, está mais independente, menos bebê, sei lá. Talvez seja mais um sentimento do que fatos concretos, mas acho que tudo está entrando nos eixos novamente. E agora com o incrível bônus de ter um filho. Sem querer me estender muito no assunto, mas já me estendendo, às vezes percebo mães se tornando mães e seguindo a vida normalmente. No meu caso não foi assim. Talvez por ter demorado mais para engravidar, ter ficado dez anos casada e sem filhos, a maternidade para mim foi um turbilhão de trabalho e sentimentos. Da mesma forma que me surpreendi positivamente com a intensidade do amor e da alegria que é ter um filho, percebi o quanto é trabalhoso criar um bebê. Frequentemente converso sobre isso com duas amigas muito próximas, que também se sentem assim, desnorteadas com tanto trabalho, tanta dedicação, tanta exclusividade. Eu me sinto assim, meio perdida entre tanta coisa para fazer. E me faz bem conversar com essas minhas amigas e saber que não sou a única que não tirou de letra essa vida de padecer no paraíso. Mas, voltando, sinto uma melhora nós últimos dias, a vida parece que está fluindo mais fácil. Ou eu me acostumei a essa loucura toda, ou é mesmo minha pequenota que está crescendo. Parece que há vida após a maternidade. E vida melhor, acredite!!


E esse é um pequeno resumo de nossos últimos dias. Espero conseguir atualizar esse blog decentemente daqui em diante.

10 comentários:

  1. bem, so posso te dizer que me sinto exatamente assim...meu filho esta com 2 anos e meio, parece que as coisas voltam para o lugar....com certeza não és unica.
    um beijo enorme,
    mariana

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  2. Oooooo Pat! Tava com saudade, poxa! Não some mais não! Todo dia entrava aqui para ver se tinha mais um textinho delícia seu! Que bom que hoje teve!
    E com direito a foto de Marianinha toda gata, heim! Oba!
    Bom, vamos ao comentário: é, concordo que as coisas parecem que vão se encaixando mesmo com o tempo. Mas confesso que tem dia que eu não dou conta de tudo. Ontem mesmo tive que fazer um prazo em casa. Comecei perto das 10 (depois da Nina dormir) e acabei perto da meia-noite. Fui dormir e acordei umas 4 vezes com o choro dela. As 7 tava de pé. Me olhei no espelho e pensei: nossa...to feia hoje, heim! Com uma cara de cansada...
    Ah...mas é assim mesmo! Hoje, tenho fé que ela vai dormir as 10 e só acordar as 8! E que nenhum cliente vai aparecer aqui no escritório às 5 da tarde com um prazo vencendo!
    Boa sorte na dieta (ui...me ensina...). Força por aí!
    Não some!
    Beijo.
    Dani

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  3. Dani, querida, essa minha vida pós-maternidade também inclui fazer prazos depois da Marianinha dormir. Domingo mesmo comecei a trabalhar às 11 e às 6, já estava em pé novamente. O regime tá difícil, mas valendo. No mais, é força na maquiagem e na peruca, que ninguém acredita que somos mulheres bombril!
    beijos!!!

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  4. Menina, 14kg né muito não. Eu engordei 13 sob os aplausos da minha obstetra e da minha nutricionista, bonitinha dentro da curva. Só falta um pra ir embora! (ai, xô guardar esse doce de leite)

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  5. Ola Paty,

    depois de muito tempo afastada, estou volta !!!
    fiquei distante por conta da maldita falta de tempo !!!!
    é essa vida de advogada não está fácil pra ninguem !! Ohhh correria maldita !!!

    grande beijo

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  6. Lia, falta 1 kg? Caraca!

    Laura, quanto tempo! Que bom que vc está de volta. Aguardo posts!

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  7. Pois faz tempo que eu queria falar/escrever a respeito e não me vinha inspiração. Queria falar dessa sensação de que tudo na maternidade foi um tanto mais complexo/difícil/intenso do que eu esperava. Nos primeiros meses, então, Pat eu era praticamente drama queen mais drama queen que eu conheço. Eu, pessoalmente, acho que não estava pronta pra todo esse amor avassalador. Era esse amor todo que me assustava (e ainda assusta) e que me fazia concluir que FODEU - eu nunca mais seria a mesma. Acho que a vida inteira fui meio desgarrada, até meio egoísta. Mudava de cidade, de namorado, de planos como quem troca de fralda (ai, piadinha maternal infame).
    Enfim, acho que aos poucos as coisas vão voltando ao normal. Faz bem saber que outras pessoas também se sentem assim. A dieta eu deixo pra segunda feira...
    Beijos e vc faz falta, viu?

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  8. Pat, obrigada pela parte que me toca, fiquei lisonjeada ;)
    E sobre a última parte do post, acho impossível ter filho e continuar vivendo como antes. A nãe ser que vc negue o fato e aí ninguém fica bem resolvido, né? Nem vc nem o filho. A vida muda mesmo, muda demais, sempre de forma inesperada, abrupta, mas gente se adapta, porque a recompensa é a melhor do mundo! E vc sabe beeem disso.
    Beijo
    P.S. A Ciça viu o Bichos do Brail algumas vezes e amou. Ms não tinha o Bichos do Mundo na época ainda, que pena.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Rô,
    que bom (ou que ruim pra vc) que tem mais gente perdida nesse mundo de mamãs. Não me sentir a única é reconfortante...rs

    Paloma,
    você falou a palavra chave: adaptação. Demora, mas chego lá!

    Lisandra,
    o que houve com a sua mensagem?

    bjs queridas. Tava com saudades

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