sábado, 23 de janeiro de 2010

Tchau chupeta!

Entre chupeta ou nada, optaríamos por nada. Mas entre chupeta ou dedo, optamos pela chupeta. E assim Mariana chupava chupeta. Nunca adorooou, mas chupava. E não desaconselho. Acalma o bebê e dá um descanso para o peito da mamãe.
Mas, como já adiantei em outro post, há mais de duas semanas, chupar chupeta é coisa do passado!
A má notícia para as mães que estão lendo esse post, ávidas pelo segredo do deschupetamento precoce, é que a opção foi da própria Mariana. Começou a recusar de uma hora para a outra. Penso que por causa de alguns dentes nascendo, acabou associando o desconforto à chupeta. À noite, atirava o negócio longe. Foi o sinal que precisávamos para não oferecer mais.
Outro dia, talvez por ter visto a prima Vic chupando, acabou pedindo. Desconversei e ela acabou esquecendo. Nesse mesmo dia, durante a madrugada, acordou pedindo novamente. Dei um leite e esqueceu mais uma vez.
Em resumo, um assunto que poderia virar uma novela, ao que tudo indica, terminou mais cedo e mais fácil do que imaginávamos.
Já podemos engrossar o coro do Pequeno Cidadão!

***********************************
Em tempo.
O Projeto Dorme Mariana continua de vento em popa. Só para adiantar o assunto, Mariana tem dormido muuuuuito mais cedo. Começou às 11, baixou para 10 e meia e ontem atingiu a incrível marca de 10 horas. Santa rotina!
Depois conto o projeto com detalhes!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Projeto Dorme Mariana. Tentativa nº 1. Estabelecendo uma rotina.

Foto repetida, do tempo que você ainda usava chupeta!



Filha,
antes de falar sobre o Projeto Dorme Mariana, quero que você saiba que esse negócio de você dormir tarde, mamar de noite e outros que tais não é o grande problema da minha vida. Só acho que, como tudo, dá pra melhorar um pouco. Também sei que, como tudo, é uma fase. E sei, finalmente que, quando você tiver 18 anos e sair noite afora, eu vou lembrar, no meio de uma noite em claro esperando você chegar, como eram boas as noites em que estávamos as duas juntinhas, você nos meus braços, e eu controlando a sua pequena vidinha. Você é uma menina alegre como poucas, extrovertida como poucas e que não dá trabalho algum. Come relativamente bem, é muito saudável, largou a chupeta sozinha (depois conto essa proeza!) e é linda, linda, linda! Então, não pense que essa questão toda sobre não dormir é tão grave quanto parece. É só uma tentativa de tornar a nossa vida ainda mais perfeita. Conversadas?

Agora o projeto.


A primeira tentativa para o projeto Dorme Mariana foi criada por mim mesma. Continuo achando que ainda sou a pessoa mais indicada para saber o que é melhor para a Mariana (desculpe aí Dona Encantadora de Bebês) e, portanto, a primeira tentativa tinha que vir da minha cabeça. Melhor, do meu coração, da minha intuição materna que não costuma falhar.
O que identifiquei que poderia estar indo errado: pegamos a Mariana na casa das avós por volta das 19:30. Costumo chegar primeiro. O pai chega um pouco depois. E aí a avó do dia nos convida para jantar. E, quem resiste a uma comida caseira, prontinha e cheirosa no final de um dia de trabalho? Ninguém, né zé mané?
O resultado: jantamos, batemos um papinho, e somente depois vamos para casa. Ou seja, sempre chegamos em casa por volta de dez horas.
Aí Mariana se agita, quer brincar, quer dançar, quer ver o trio Pintinho Amarelinho/Pablo e Cocoricó e lá vamos nós para mais um late hours.
Assim, a tentativa nº 1 consistiu em estabelecer uma rotina que será a seguinte:
1- Pegar a Mariana na avó do dia.
2- Ir para casa em seguida.
3 - Deixar ela brincar.
4 -Jantarmos.
5 - Um pouco mais de brincadeiras tranquilas.
6 - Dormir!
A primeira tentativa foi muito boa. Chegamos em casa, Mariana brincou um pouco na rua, com os vizinhos. Entramos, jantamos, ela brincou um pouco mais e aí já eram dez horas. Ela estava bem mais tranquila do que quando só chegamos em casa nesse horário.
Ela tomou uma mamadeira e quase dormiu no meu colo. Mas, despertou com uma música da televisão. (nota mental, nada de tv na tentativa nº 2).
Tentei fazê-la dormir como de costume: deitar ao meu lado na cama até adormecer sozinha. Ela estava agitada demais e queria fugir a todo instante.
Eram já 10 e 40.
Aí fiz o inédito: Tentei embalá-la para dormir. Nunca tinha tentado. Coloquei-a no colo, saí passeando pela casa, falando baixinho, luz apagada, até que em menos de 10 minutos ela adormeceu.
Horário que ela dormiu: 11 horas. Um bom progresso.
Acordou como de costume no meio da madrugada.
Resumindo, o que parece ter dado certo:
  • Chegar em casa mais cedo

  • Passear pela casa com a bebê no colo.


Observações:


Essa primeira tentativa foi na quarta-feira. Ontem à noite seguimos no projeto. Tio Matheus e Tia Pri apareceram para uma visita. A pequena se agitou e aí começamos a tentar fazê-la dormir só depois de 11 horas. Adormeceu meia noite e meia. Nenhum progresso. Veremos hoje à noite o que vai rolar.

Me sinto culpada (ai, a culpa materna...esse tema dava um post! Melhor, um livro.) por não ter pensado nesse lance de rotina antes. Pode parecer óbvio para qualquer um, mas para mim não era. Detesto rotina. Evito rotina a todo custo. Acordo a cada dia em uma hora diferente e sigo assim o dia todo, não sigo nunca uma rotina. E claro, como tudo na vida, a tendência é passar para o filho o que a gente acha bom para nós. Rotina, lá vamos nós!

Comecei a ler o Soluções para noites sem choro. Parece ótimo, mas tem muita coisa para crianças maiores, que já entendem e conseguem negociar. Uma coisa que já aprendi: o processo de fazer uma criança dormir leva, em média, uma hora. Assim, não adianta querer que a criança adormeça em menos tempo que não vai dar certo. Parece que esse é mesmo o tempo que Mariana leva para dormir. O truque: começar os preparativos para a hora do soninho uma hora antes do horário que você considera adequado para o seu filho dormir.

O Projeto Dorme Mariana continua. Aguardem as próximas tentativas.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sono


Mariana dorme tarde. Sempre dormiu. Primeiro às dez. Depois às onze. Dali para meia noite foi um pulo. E agora, dia sim, dia não, chegamos de olhos abertos até quase duas da madrugada.
Além disso, acorda religiosamente às 3 e meia da manhã para tomar leite.
Não há quem aguente. Eu, sinceramente, não estou aguentando.
As causas? Vááárias: dorme bastante durante o dia, fica eufórica quando chegamos em casa, prefere brincar do que dormir e sabe-se lá mais o que.
Desde a gravidez venho criando Mariana na base da tentativa e erro. Não me interessei por livros de gravidez e não li livros que ensinam como criar os filhos.
Achava (ava..ava...ava...) que quem sabe da minha filha sou eu e não um livro de auto-ajuda.
Mas como ser mãe é um eterno pagar a língua, acabei me rendendo.
Comprei o livro “Soluções para Noites Sem Choro para crianças de 1 a 6 anos”. Sucumbi também ao “Encantadora de bebês” livro pelo qual sempre tive muita resistência, principalmente pelo nome, que me lembra o 'Encantador de Cavalos' e Mariana não é cavalo, definitivamente. Enfim, bobeira de mãe teimosa, que se acha o supra sumo da pedagogia infantil.
O fato é que agora baixei a guarda, baixei a bola e, esperançosa, vou ler os livros e colocar as técnicas em prática.Se alguma der certo, publico aqui.
Ah! Se alguém já leu algum desses livros e achou bobagem, me avise com urgência, que troco os dois por um best seller qualquer e sigo minha vida de mãe CORUJA (literalmente).

Aceito também dicas, simpatias, rezas bravas e promessas de qualquer natureza.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

As profissões de Mariana.

Pai e mãe que se prezem já olharam seu rebento, por pequenino que seja, e imaginaram o que ele “vai ser quando crescer”. Na nossa casa de dentista e advogada, só rezamos para que ela não siga os ofícios dos genitores e passe a vida trabalhando muito e ganhando pouco. Brincadeira, que siga o que quiser (desde que ganhe milhões e sustente os pais sedentos por momentos de lazer patrocinados pela pequena), e seja feliz.
Até esta data, Mariana tem mostrado aptidões que nos dão dicas das profissões que poderá seguir.


Marianinha Santos Dumont
Desde que aprendeu o que é um avião, nos avisa cada vez que um se aproxima (“Óia mamãe!” e aponta para o céu. Depois faz tchau). Nós, que moramos na rota do aeroporto, sabemos de cada santo voo que chega ou sai de Cumbica. Se sairá muito bem na profissão de controladora de tráfego aéreo. E com tanta afinidade com aviões, de controladora de tráfego certamente passará a dona de companhia aérea. Marianinha Airlines. Ficará milionária.



Marianinha Cielo.
Como já contei ontem, a exímia nadadora tem tudo para ser a revelação do Rio 2016. Baterá recordes, será capa de jornais e será garota-propaganda pela Nike. Ficará milionária.
Marianinha de Jesus.
Mariana dança até com o som do liquidificador. Basta ligar o aparelho e lá vai ela, rebola pra lá, rebola prá cá. Muitas chances de ser a nova branquela do Tchan. Daí para despontar para o BBB18 e sair vencedora será um pulo. Ficará milionária.


Marianinha Mirena.
Mirena, o anticoncepcional, promete 99,9% de eficácia. Marianinha o supera com folga. Garante mais de 100%. Não sei como ela vai exercer essa profissão no futuro, mas, por ora, desenvolveu um sensor que evita irmãos a todo custo. Penso que será contratada por pais e mães de adolescentes do mundo inteiro e evitará milhares de concepções indesejadas. Ficará milionária.

Ao que tudo indica, seja no esporte, na ciência ou até no meio artístico, seu futuro profissional será muito promissor.

Mariana, eu e seu pai estamos prontos para amarrar o burro na sombra.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Mariana Cielo



Mariana Cielo começou suas tão sonhadas aulas de natação.
Menina com grande afeição pelo meio aquático, fã de torneiras abertas, banheiras, baldes e potinhos cheios do líquido vital, não poderia ter ficado mais feliz ao se ver em uma piscina grande, aquecida e cheia de seus pares.
Na primeira aula já afundou seu rostinho na água, para alegria do papai e desespero da mamãe. Pela desenvoltura, mais quatro aulas e estará nadando os quatro estilos com categoria.
Mariana, Rio 2016 te espera.
E aí esse post vai sair na capa de tudo o que é jornal.


Corujices. Para uma mãe, o céu é o limite.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A escolha do nome.

Mariana aplaudindo a escolha de seu nome.



Mariana,
já estava ensaiando um post para te contar sobre a escolha do seu nome. E aí vi o post da Carol e também tinha lido essa matéria que ela menciona, de modos que, melhor momento não há.

Primeiro que você demorou 5 meses para se revelar uma baby girl. É. No primeiro ultrassom que já dá pra chutar o sexo, o Dr. Cláudio chutou menino. Disse que não era certeza, que era palpite, que eu não comprasse quarto azul e que esperasse o próximo mês. Seu pai, ansioso que só, perguntou porcentagens e enquanto o médico não disse 80% ele não saiu feliz. Quer dizer, feliz médio, porque seu pai queria uma menina. Agora que você é menina podemos falar sem pudores: queríamos uma menina. Mas, claro, quando o médico fala o sexo, na hora a gente esquece o outro e aí já imagina a roupa azul, a bola de futebol, e viaja na maionese igual.

Então era menino. E aí ficamos até o 5º mês entre alguns nomes incertos. Todos tinham algum porém e eu não vou ficar mencionando os nomes e os poréns para não magoar uns e influenciar outros. Eu queria um que seu pai não queria, porque teve um amigo de mesmo nome que morreu tragicamente. Outros meus irmãos ficavam fazendo piadinha, sabe, pra testar o nome na época da escola. E nenhum passava no controle de qualidade. Lembro de um jantar na minha mãe, irmãos e cunhadas, todos reunidos e palpitando e nada decidido. Guilherme foi o mais próximo que chegamos do nome favorito.

E aí seu pai já queria te chamar de Guilherme, mesmo sem ter certeza. Eu não deixava. Que esperasse o ultrassom senão, se você fosse mulher, ia traumatizar desde o útero.

Fomos lá para o ultrassom, no anterior não tinha dado para ver e Dr. Cláudio dá o veredito: Menina! Tchau Guilherme, tchau quarto azul (não ia ser azul, ia ser bege, só tô fazendo graça), tchau bola de futebol.

E aí nova empreitada. Mas dessa vez eu já tinha os meus favoritos.

Foi bem mais fácil: Mariana ou Carolina. Acho os dois bonitos. E tem aquela coisa de conhecer pessoas que você simpatiza com o mesmo nome. Se eu conhecesse alguma Mariana chata e horrorosa, esquece Mariana. Mas, sorte, só conhecia uma Mariana, a Mari, ex-colega de escritório, que está prestes a ter a pequena Catarina (Alô Mari, tudo bem por aí?). Mari é linda, legal, elegantérrima e representa muito bem as Marianas do Brasil. Carolina eu não conhecia nenhuma, nem que gostasse, nem que desgostasse.


Eu queria mais Carolina porque gosto do apelido Carol. Minha mãe se chama Marisa, e por vezes a chamo de Mari. Assim, seria difícil te chamar pelo apelido da minha mãe. Seu pai preferia Mariana. A escolha final foi musical. Ele gravou a música "Carolina" do Seu Jorge e "Ana e o Mar" (a letra canta "Mar e Ana" que na música soa Mariana) do Teatro Mágico e me convenceu cantando essa última.

Agora vejo que seu nome é o 11º mais comum ever. Fosse Carolina seria o 41º. Acho que não faria diferença. Eu me chamo Patricia, o nome da moda da minha época. Nunca, juro, nunca liguei de ter, algumas vezes, cinco Patricias na minha classe. No vestibular, fiz prova numa sala só de Patricias. Nem liguei. Ou melhor. Gostei. Achei engraçada essa legião de Patricias, parecia uma espécie, tipo cachorro, gato, cavalo, Patricia. Assim, acho que ter nome comum não vai te incomodar.

Ah! Não nos preocupamos em nenhum momento a escolher nome original, diferente, único, especial. Nada disso. Nem chegamos a pensar se já havia muitas Marianas no mundo. Porque a nossa Mariana, seria única e especial. Pouco importava quantas outras houvesse mundo afora.

Então é isso, minha filha. Este post mais longo do que devia é a história do seu nome. Espero que você goste de ser Mariana como eu gosto de ser Patricia.
E se não gostar, que vire atriz e arranje um nome artístico.

Love you.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A vida como ela é em versão ilustrada. Porque nem todo dia é dia de bom humor.

O pai teve uma alergia sabe-se lá a que, e ficou assim

Toma antialérgicos para se curar e dorme assim.

A filha teve um acesso de choro/crise de insônia e ficou assim


e assim


Só dormiu quase duas da madrugada.
E a mãe, que tem que acordar cedo para garantir o Ninho da criança, ficou assim.


Humpf.


Ainda bem que é sexta-feira.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O Pintinho Amarelinho é o novo Pablo?


Quem acompanha esse blog sabe que Pablo é o amor da vida da Mariana. O pinguim azul do Backyardigans é o rei do pedaço. Aparece e Mariana paralisa. Hipnotiza. Vibra. Olha para ele com carinho e fala cantando...Pablo! Por conta desse amor ganhou vários Pablos e seus companheiros, de pelúcia, de plástico, casa do Pablo, livro do Pablo, guitarra do Pablo, bolsa do Pablo, livro do Pablo e até uma meia do Pablo. Em tempo, Pablo, além do pinguim preferido, é coletivo para Backyardigans.
Mas outro dia, note book ligado e ela impaciente, procurei um vídeo do Cocoricó no you tube para distraí-la e acabei caindo no vídeo do Pintinho Amarelinho.
Bastou.
O vídeo, simples que só, faz o gesto do "cabe aqui na minha mão", mostrando o indicador apontando a palma da outra mão. Mariana vidrou. Faz o gesto. Ri com a música. Vibra. Olha para o Pintinho com carinho e fala cantando...Mão!
Pede sem parar: “Qué Mão” e faz o gesto. E lá vamos nós repetir à exaustão o clipe do pintinho amarelinho.

Te cuida Pablo, teu reinado está seriamente ameaçado.

Para mães com filhos viciados em Backyardigans,indico o tratamento: