terça-feira, 25 de maio de 2010

Olha a cândida!

Não sei se na cidade de vocês passa o ‘homem da cândida’, aquele do caminhão que vende produtos de limpeza, em geral de qualidade bem discutível. Para quem não conhece, o caminhão passa gritando no microfone “olha a cââândida! olha a cââândida!”
Pois Mariana é maluca pelo homem da cândida. Grita de alegria cada vez que ouve o dito cujo e esperar por ele é tática certa para aplacar choros sem causa e manhas sem motivo. Ela ouve o chamado e repete: “cânda!!” e morre de rir. Por sorte o homem da cândida passa nas duas avós e a diversão é sempre garantida. Em casa não passa o homem da cândida. Papai improvisou uma gravação no celular imitando a voz do homem, que acaba surtindo o mesmo resultado. Ontem, segundo me contou minha mãe, o homem passou por lá e acabou fazendo um pocket show para Mariana, falando ‘olha a cândida’ diretamente para ela. Mariana cara a cara com seu ídolo. Momentos de pura satisfação.
E quando Mariana enjoar do homem da cândida, penso em apresentá-la para o moço do gás ou para o cara das Pamonhas de Piracicaba. Ai, ai.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Fazendo limonada.

Mariana,

Para quem tem recebido limões da vida, até que estamos nos virando bem na limonada. Começamos o sábado no laboratório porque eu tinha que fazer alguns exames. Mas você foi junto e adoçou o passeio. Enquanto eu estava ocupada com os exames, você foi com papai andar na Paulista, foram na Fnac e voltaram com um CD do Sítio do Picapau Amarelo, um livro e um fantoche de pato. Chegaram animados dessas compras e fomos embora ouvindo o CD novo. Almoçamos com vovó Marisa e vovô Roberto e o almoço foi bem tranquilo. Você ficou brincando naquelas salinhas feitas (para os pais comerem em paz) as crianças brincarem e também se divertiu muito. De lá seguimos de novo para o Circo Roda, desta vez para assistir o Parapapá Circo Musical. Foi muito divertido, você ficou vidrada nos palhaços e nas cores e nós vidrados nas suas reações. Cada sorriso que você dava, cada comentário que você fazia a gente se derretia de amor e corujice. Muito bom poder te mostrar as coisas do mundo, filha.
No domingo você se apresentou na natação, em um festival chamado Baby Fest. Você e papai demonstraram as habilidades aquáticas que vêm treinando nos últimos tempos. Ganhou sua primeira medalha de honra ao mérito e seu segundo diploma (o primeiro foi de primeiro corte de cabelo, lembra?). Enfim, saímos da escola de natação todos orgulhosos, emocionados e cheios de títulos.
Tenho que registrar mais uma das suas. Vovó Marisa veio me mostrar uma coisa e falou: - Bonito, né? E você repetiu para mim: - Buito (bonito), né?
Aí eu, para puxar papo falei: - E você Mariana, é bonita? E você: - Não é buita (bonita), mamãe!. Mariana é inda (linda)!
Terminamos o domingo na festa do Lucas, filho da Lisandra e do Marcelo, nossos queridos amigos. Você se esbaldou, brincou, pulou, comeu de tudo e vibrou minuto a minuto. A festa foi uma delícia e ajudou a terminar alegremente o final de semana. Fico devendo as fotos, posto assim que papai me enviar.
E a semana começa novamente. Vamo que vamo filha minha, que se Deus quiser logo logo o limão não vai nem mais ser limonada, mas sim caipirinha.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Amor verdadeiro é para sempre.



Já contei aqui o amor de Mariana pelo Pablo. Depois contei que o Pintinho Amarelinho passou a rasteira no pinguim azul. Mas, contrariando os prognósticos, o verdadeiro amor prevaleceu. Mariana se apegou novamente ao pequeno Pablo e o adotou como filho. Troca fraldas, leva para passear e fala com ele carinhosamente, para minha alegria, que percebo que é assim que ela se sente tratada por nós. Pablo agora é companheiro fiel, acompanha Mariana para avó do dia, e está sempre ao lado dela. Até para dormir os dois ficam abraçadinhos, como prova a foto.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Pum matinal.

Mariana,

hoje cedo você acorda, pede leite e, em seguida, solta um pum bem barulhento.
Nos olha, já rindo, e pergunta:
- Que Mariana feish?
Respondo:
- Fez pum, filha.
E você:
- Feish pum fedido!
E nós três caímos na gargalhada.
Nada como começar o dia com uma pequena escatologia.

Filha, não vou cansar de te agradecer por trazer tanta leveza às nossas vidas. Te amo, minha luz.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Viróticos.

Começou com o pai na terça-feira passada. Virose das bravas, com diarreia, vômitos e escatologias afins. Mariana, tadinha, acabou pegando na quinta. No domingo o super vírus atacou os vovós Marisa e Roberto. E eu, me achando o suprassumo da resistência imunológica, estava achando que não ia pegar. Ia até escrever um post sobre como natureza é sábia, e protege as mães para cuidarem de seus filhos. Pois é. Ontem a tal virose me pegou também. E estamos todos de molho, uns melhores, uns piores, torcendo para que essa onda vá logo embora daqui.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Filho cachorro. Filho gato. Marketing para a cunhada querida.

Quando a gente tem cachorro ou gato acaba tratando como filho. Gosta igual. Frequentemente, quando conto alguma coisa da Mariana para alguém que não tem filhos, mas tem bichos, a pessoa acaba comparando os feitos do bicho aos feitos da minha filha. E, um segundo depois, acaba se desculpando. Mas não tem que se desculpar. Porque a gente ama bichinho igual ama filho. Tá bom, a gente ama mais o filho. Mas quem só tem o bichinho ainda não sabe disso, né? E amor, gente, amor não se mede, amor se sente. Então que bom amar, seja filho, seja bicho, seja marido, seja mãe ou todo mundo, porque amor nunca é demais!

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E tudo isso para dizer que minha cunhada Roberta é veterinária especializada em reabilitação veterinária. Assim, se seu bichinho tem algum problema ortopédico ou neurológico, super indico a Rô, que com acupuntura, fisioterapia e outras técnicas que eu não saberia explicar, põe a bicharada de volta à ativa. Se vale o relato, o Zeca – cachorro do vovô Mario da Mariana, já famoso nesse blog – é um daqueles salsichinhas da Cofap. Outro dia travou a coluna. Nem se mexia, maior dó de ver. E bastou Roberta com suas agulhas poderosas e o Zequinha logo logo estava bom de novo. Fica a dica para as mamães de pets. Vão lá : www.movimento.vet.br

terça-feira, 11 de maio de 2010

Tanta coisa. Quase nada.


Mea culpa. Porque falta de tempo nem é mais desculpa.

Uns dias sem escrever no blog, muitos deles sem nem ler os posts das amigas e quando lia, bem rapidinho, ficava com vontade louca de comentar, mas o tempo, ah, o tempo, esse não me dá trégua. Então que fique registrado que vi que a Roberta foi viajar (e segura essa promoção que eu já vou lá!), e sei que a Carol já falou com a Fátima Bernardes, sei das formigas na casa da Lia, chorei com o último post da Dani e muitas outras coisas que quem vem aqui também já deve estar sabendo. Só não resisti de comentar a foto da Paloma, grávida, linda e magra! Arraso total! Teria mil pitacos para dar, mas, quem sabe, um dia, consigo atualizar esses poucos dias longe dessa blogolândia.

E nós?

Vamos bem, obrigada. Mariana falando mais que a mulher da cobra. Tem arriscado a pronunciar o R de MaRiana, acertando uma em cada cinco tentativas. Já fala queRo e ontem arriscou a primeira conjugação verbal me perguntado se eu FAZEU o leite dela. Continua me chamando de mamãezinha Pat e seus derivados e está linda de viver.

Passeios

Outro dia fomos com ela no Parque da Juventude, passeio que recomendo. Lugar bem ensolarado (melhor levar boné) e amplo, perfeito para as crianças correrem, andarem de bicicleta e essas coisas que a gente faz em parques. Mariana andou de balanço e levou seu primeiríssimo tombo. Ralou o cotovelo e inauguramos o mundo do Merthiolate, produto que não andava pela minha casa desde o século passado.
Lá no Parque da Juventude, conhecemos a Biblioteca de São Paulo. Bem bacana, com vários livros infantis. Mariana gostou, até pegou um livro e pagou de intelectual por breves trinta segundos, sentada confortavelmente em um pufe. Valeu a visita também.
Nesse mesmo dia ainda terminamos a tarde no Zoológico de Guarulhos, bem menor que o concorrente de São Paulo, mas de bom tamanho para a pequena. Fomos com minha amiga Alessandra, sua filha Olívia, de três anos, e o sobrinho Felipe, de dez. As pequenas adoraram ver os bichinhos e correr soltas pelo parque. Felipe achou poucos os animais (de animais grandões, só um leão e uma onça, ambos dorminhocos), mas também acabou se divertindo.
Todos esses passeios são totalmente gratuitos e, portanto, não há desculpa para não ir.
Ainda nesse dia interminável, fomos jantar no japonês. Toda essa gente que já falei, mais minha amiga Vanessa, mãe do Felipe. E aí o programa virou barca furada. Uma hora de espera, crianças cansadas e impacientes e nós, claro, acabamos perdendo a paciência. A conclusão: passeio para criança é parque, praça, praia e casa da avó. O resto, sinceramente não compensa. Pelo menos por enquanto Mariana ainda não se porta como lady em restaurantes, então estamos evitando a todo custo.
Isso tudo foi no ooooutro fim de semana.

Nesse final de semana fomos ao Circo Roda assistir ao espetáculo Bichos do Mundo. Mariana adorou. Vidrou no show e curtiu cada minuto. Bateu palmas e até subiu no palco no final. Outra recomendação de passeio que às vezes a gente acaba não levando porque acha que o filho é pequeno e que não vai entender, nem gostar. Mas pelo menos no nosso caso, Mariana gostou bastante e foi um final de tarde bem divertido. Tanto, que já queremos bis. Semana que vem voltaremos para ver o Parapapá! Circo Musical. Já estou torcendo para Mariana gostar também.

O dia das mães

O dia das mães também passou sem que eu fizesse um post específico. Mas foi ótimo, bem comemorado em família e só tenho a dizer que ser mãe é uma delícia. O resto, ou já foi dito, ou todo mundo já sabe.

O desembarangamento. Existe vida após a maternidade.


É fato que eu engordei quatorze quilos na gravidez. Dessas toneladas, uns seis quilos ainda me acompanham. Então, quase dois anos depois de parir, tomei vergonha na cara e comecei uma dieta. Aos poucos estou voltando ao meu peso. Não por acaso, parece que aos poucos minha vida pré-mariana também está voltando. Muito sutilmente tenho sentido minha rotina mais tranquila, Mariana já compreende melhor as coisas, está mais independente, menos bebê, sei lá. Talvez seja mais um sentimento do que fatos concretos, mas acho que tudo está entrando nos eixos novamente. E agora com o incrível bônus de ter um filho. Sem querer me estender muito no assunto, mas já me estendendo, às vezes percebo mães se tornando mães e seguindo a vida normalmente. No meu caso não foi assim. Talvez por ter demorado mais para engravidar, ter ficado dez anos casada e sem filhos, a maternidade para mim foi um turbilhão de trabalho e sentimentos. Da mesma forma que me surpreendi positivamente com a intensidade do amor e da alegria que é ter um filho, percebi o quanto é trabalhoso criar um bebê. Frequentemente converso sobre isso com duas amigas muito próximas, que também se sentem assim, desnorteadas com tanto trabalho, tanta dedicação, tanta exclusividade. Eu me sinto assim, meio perdida entre tanta coisa para fazer. E me faz bem conversar com essas minhas amigas e saber que não sou a única que não tirou de letra essa vida de padecer no paraíso. Mas, voltando, sinto uma melhora nós últimos dias, a vida parece que está fluindo mais fácil. Ou eu me acostumei a essa loucura toda, ou é mesmo minha pequenota que está crescendo. Parece que há vida após a maternidade. E vida melhor, acredite!!


E esse é um pequeno resumo de nossos últimos dias. Espero conseguir atualizar esse blog decentemente daqui em diante.