sexta-feira, 22 de julho de 2011

Rindo de bobagens

Antes de dormir, conto a história do dia. Mariana me pede para rezar (valeu vovó Marlene!).
- Claro filha, quer rezar para o anjinho da guarda?
Fez que sim e rezamos.
- Agora a da Maria, mamãe.
E rezamos Ave Maria.
Agora a do Papai do Céu
- E rezamos para o Papai do Céu.
Agora, mamãe, vamos rezar para o PAPAI NOEL.
E pra explicar, hein?
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Mais cedo ainda, eu estava conversando com a vovó Marisa no telefone.
Mariana quis falar.
Escuto minha mãe dizendo:
- Mari, amanhã você vem na casa da vovó e vamos passear o dia todo. Vou te levar onde você quiser. Onde você vai querer ir Mari?
Pausa para pensar.
- Na Disney, vovó. Você me leva na Disney?
Fóin, fóin, fóin, fóin....
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Bom final de semana!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tá tudo assim tão diferente.

Mariana,

Tanto tempo sem postar filha. Em parte é mesmo porque a vida lá fora anda bem atraente. Acho que o início da maternidade é mais contemplativo, tipo viagem para a Europa, vê museu, vê ponte, vê monumento, vê o bebê sorrir, mamar, dormir. E aí a gente escreve sobre os sentimentos e emoções que, no início, transbordam loucamente. Depois a vida vai tomando esse aspecto Disney, 5 parques em 4 dias, montanha russa, tudo com emoção, e quase não dá tempo para parar, respirar e tirar foto. O filho vai crescendo e se tornando mais interativo. E você é assim, como li em outro contexto, um copo cheio de vida a cada dia. A gente agora conversa, debate, brinca e ri juntas o tempo todo. A gente também briga muito. Seu pai morre de rir de nós duas andando pela casa, uma atrás da outra, reclamando, brigando, resmungando de pequenezas e bobagenzinhas. Essa é uma casa de mulheres faladeiras, e seu pai já está se acostumando com o barulho que a gente faz. Também nesses quase três anos tenho me tornado uma mãe diferente. Cada dia consigo me sentir mais à vontade com todos os papéis que assumi e entendo mais o quanto preciso te criar independente, livre, solta. Vou trabalhar feliz, volto para casa feliz, cansada, sem dúvida, mas feliz. Dou conta de tantas tarefas no dia a dia (claro que com a ajuda de papai e de todos os avós) que nem eu mesma acredito. Desenvolvi a incrível habilidade de aproveitar cada minuto, tirar horas da cartola só para conseguir dar conta de tudo. Hoje, três anos após seu nascimento, consigo ser sua mãe, ser advogada, ser mulher do seu pai, ser filha dos meus pais, consigo trabalhar dez horas por dia e ainda brincar com você quando chego em casa. Consigo ir à academia e estou tentando e quase conseguindo voltar a dançar pela décima vez. Vez ou outra ainda encontro amigas, faço as unhas semanalmente, ainda cozinho eventualmente e tudo vai bem obrigada. Aos finais de semana continuamos grudadas e aproveitando cada minutinho disponível. Não vou ao cinema faz três anos, porque é um passeio em que você não pode nos acompanhar. No mais, fazemos tudo com você ao lado. E que fique claro, consigo tudo isso porque quero tudo isso. E, tenho absoluta certeza, serei sempre um bom exemplo para você. Cansativo? Muito. Sinto falta de minha vida livre e independente? Às vezes. Sou a mesma pessoa de antes? Com certeza não.
Por outro lado, não sou a mesma mãe de um ano atrás. Também sou muito diferente da mãe de dois anos atrás. Estou crescendo com você. Aprendendo a te criar e aprendendo a viver com você. O chavão “um filho muda tudo” vai me acompanhar para sempre. Muda mesmo. E não acredito em que diz o contrário. Mas sem nenhuma dúvida, sem pestanejar, sem piscar, nem pensar, ter um filho é a maior benção dessa vida.

Te amo minha pequenininha.

domingo, 10 de julho de 2011

Há tanta vida lá fora...








...que fica difícil andar por aqui!
Mas eu volto, ah eu volto!