terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A escolha do nome.

Mariana aplaudindo a escolha de seu nome.



Mariana,
já estava ensaiando um post para te contar sobre a escolha do seu nome. E aí vi o post da Carol e também tinha lido essa matéria que ela menciona, de modos que, melhor momento não há.

Primeiro que você demorou 5 meses para se revelar uma baby girl. É. No primeiro ultrassom que já dá pra chutar o sexo, o Dr. Cláudio chutou menino. Disse que não era certeza, que era palpite, que eu não comprasse quarto azul e que esperasse o próximo mês. Seu pai, ansioso que só, perguntou porcentagens e enquanto o médico não disse 80% ele não saiu feliz. Quer dizer, feliz médio, porque seu pai queria uma menina. Agora que você é menina podemos falar sem pudores: queríamos uma menina. Mas, claro, quando o médico fala o sexo, na hora a gente esquece o outro e aí já imagina a roupa azul, a bola de futebol, e viaja na maionese igual.

Então era menino. E aí ficamos até o 5º mês entre alguns nomes incertos. Todos tinham algum porém e eu não vou ficar mencionando os nomes e os poréns para não magoar uns e influenciar outros. Eu queria um que seu pai não queria, porque teve um amigo de mesmo nome que morreu tragicamente. Outros meus irmãos ficavam fazendo piadinha, sabe, pra testar o nome na época da escola. E nenhum passava no controle de qualidade. Lembro de um jantar na minha mãe, irmãos e cunhadas, todos reunidos e palpitando e nada decidido. Guilherme foi o mais próximo que chegamos do nome favorito.

E aí seu pai já queria te chamar de Guilherme, mesmo sem ter certeza. Eu não deixava. Que esperasse o ultrassom senão, se você fosse mulher, ia traumatizar desde o útero.

Fomos lá para o ultrassom, no anterior não tinha dado para ver e Dr. Cláudio dá o veredito: Menina! Tchau Guilherme, tchau quarto azul (não ia ser azul, ia ser bege, só tô fazendo graça), tchau bola de futebol.

E aí nova empreitada. Mas dessa vez eu já tinha os meus favoritos.

Foi bem mais fácil: Mariana ou Carolina. Acho os dois bonitos. E tem aquela coisa de conhecer pessoas que você simpatiza com o mesmo nome. Se eu conhecesse alguma Mariana chata e horrorosa, esquece Mariana. Mas, sorte, só conhecia uma Mariana, a Mari, ex-colega de escritório, que está prestes a ter a pequena Catarina (Alô Mari, tudo bem por aí?). Mari é linda, legal, elegantérrima e representa muito bem as Marianas do Brasil. Carolina eu não conhecia nenhuma, nem que gostasse, nem que desgostasse.


Eu queria mais Carolina porque gosto do apelido Carol. Minha mãe se chama Marisa, e por vezes a chamo de Mari. Assim, seria difícil te chamar pelo apelido da minha mãe. Seu pai preferia Mariana. A escolha final foi musical. Ele gravou a música "Carolina" do Seu Jorge e "Ana e o Mar" (a letra canta "Mar e Ana" que na música soa Mariana) do Teatro Mágico e me convenceu cantando essa última.

Agora vejo que seu nome é o 11º mais comum ever. Fosse Carolina seria o 41º. Acho que não faria diferença. Eu me chamo Patricia, o nome da moda da minha época. Nunca, juro, nunca liguei de ter, algumas vezes, cinco Patricias na minha classe. No vestibular, fiz prova numa sala só de Patricias. Nem liguei. Ou melhor. Gostei. Achei engraçada essa legião de Patricias, parecia uma espécie, tipo cachorro, gato, cavalo, Patricia. Assim, acho que ter nome comum não vai te incomodar.

Ah! Não nos preocupamos em nenhum momento a escolher nome original, diferente, único, especial. Nada disso. Nem chegamos a pensar se já havia muitas Marianas no mundo. Porque a nossa Mariana, seria única e especial. Pouco importava quantas outras houvesse mundo afora.

Então é isso, minha filha. Este post mais longo do que devia é a história do seu nome. Espero que você goste de ser Mariana como eu gosto de ser Patricia.
E se não gostar, que vire atriz e arranje um nome artístico.

Love you.

8 comentários:

  1. Ahahaha, adorei o final! Eu acho que tem uma fase em que a criança implica com o nome, mas passa. Eu odiava o meu, porque não conhecia nenhuma Paloma e, para piorar, soava estranho para a família do meu pai, hispano-hablante, porque quer dizer 'pomba'. Só aceitava ser chamada pelo apelido. Depois, passei a gostar e a adorar. Ou seja, a não ser que vc tivesse escolhido um nome-aberração, não tem como ela não gostar!
    Beijos

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  2. Adorei esse post...em breve vou contar para Clara com surgiu o nome dela !!
    Eu tb nunca me importei em dar um nome unico etc e tal, queria um nome simples, o qual fosse bonito e nunca causasse problemas e embaraços a minha filha.
    Quanto ao meu nome...eu adora, mas já teve uma época que achava que era nome de velha hahahahah

    bj

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  3. Adorei o post! Lindo!

    e fiquei toda emocionada que o meu nominho era um dos seus preferidos!

    agora, dps de "velha", passei a gostar do meu nome e nem o acho mais tao comum (acho que saiu da moda).

    beijao!

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  4. Ótimo post!

    Adorei o gran finale!

    Linda Mariana.

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  5. Aê Carol! Se eu já te conhecesse à época ia ser um ponto a favor para Carolina...Você, tal e qual a Mari minha amiga, é ótima representante das Carolinas do Mundo (já que nem vive nesse país!)heheh..beijos!

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  6. Adorei o post! Quando criança também tive a fase de odiar meu nome, mas porque não conhecia nenhuma Sarah. Eu não gostava de ser única!! Queria ter nomes como os das minhas amigas... E alguns dos nomes que eu queria ter eram Patricia e Mariana! kkkk!

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  7. Oi Pat! Tô aqui ligada no seu blog. Muito obrigada pelos elogios, emocionei. Eu tb nunca me importei de ter um monte de Mariana na mesma sala, inclusive, minha melhor amiga do colégio e amiga até hoje é a Mariane. Viva Mariana! ;)

    A Catarina chega em 4 semanas, se não resolver adiantar-se.

    Beijinhos,

    Mari.

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  8. Mari,
    que bom que ainda conseguimos nos falar, ainda que por este meio virtual! 4 semanas! Ai que ansiedade! Avisa quando a Cata nascer, hein?
    beijos

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