No site do Terra saiu uma reportagem sobre etiqueta relacionada a crianças.
Reproduzo a reportagem e dou os meus pitaquinhos...
Esclareça 15 dúvidas sobre etiqueta relacionada a crianças.
Patricia Zwipp
Reproduzo a reportagem e dou os meus pitaquinhos...
Esclareça 15 dúvidas sobre etiqueta relacionada a crianças.
Patricia Zwipp
Os filhos são uma alegria e tanto para os pais, mas trazem uma série de dúvidas quando o assunto é etiqueta, assim como aos parentes, amigos e conhecidos: "Posso falar que não gosto que apertem a bochecha da criança?", "Qualquer um pode visitar o recém-nascido na maternidade?", "Se meu pequeno recebe um presente e diz que não gostou, devo me desculpar com a pessoa?". Para responder a essas e outras questões, o Terra conversou com os consultores de etiqueta Fábio Arruda e Ligia Marques, que ensinam como driblar as possíveis saias-justas. Confira:
Recém-nascidos1 - Quando o bebê nasce, quem deve ir à maternidade, quanto tempo dura a visita e é preciso avisar o horário à família?
Os consultores afirmam que apenas pessoas mais próximas devem ir à maternidade. A visita pode demorar, no máximo, 15 minutos. Portanto, nada de colocar o papo todo em dia. Seja breve. Antes, ligue e pergunte qual é o melhor momento para ir ao hospital.
Minhas visitas foram todas educadíssimas. Todo mundo se conteve, ficou o tempo protocolar e ninguém ficou beijando ou agarrando a Marianinha. Thanks god! Só rolaram uns horários de pico, várias visitas chegando ao mesmo tempo, maternidade parecendo balada e eu lá, chapada de remédios, nem entendendo o que estava acontecendo. Nessas horas as enfermeiras se ligam e levam o bebê para trocar. Ótimo truque, enfermeiras!
Minhas visitas foram todas educadíssimas. Todo mundo se conteve, ficou o tempo protocolar e ninguém ficou beijando ou agarrando a Marianinha. Thanks god! Só rolaram uns horários de pico, várias visitas chegando ao mesmo tempo, maternidade parecendo balada e eu lá, chapada de remédios, nem entendendo o que estava acontecendo. Nessas horas as enfermeiras se ligam e levam o bebê para trocar. Ótimo truque, enfermeiras!
2 - Quanto tempo depois que a mãe chegou com o bebê em casa pode-se visitá-los?
Segure a curiosidade de ver o bebê e espere que a mãe se costume, na medida do possível, com a nova rotina. A consultora Ligia recomenda ligar após dez dias perguntando se pode visitá-los. Arruda prefere dar um tempo maior, de um mês.
Na minha opinião, após um ano seria um prazo razoável. Antes disso, qualquer momento é o caos total! Mas vá lá, após quinze dias acho que tudo bem uma visitinha de meia hora que não espere que você vá servir o chá da tarde entre uma mamada e outra.
Na minha opinião, após um ano seria um prazo razoável. Antes disso, qualquer momento é o caos total! Mas vá lá, após quinze dias acho que tudo bem uma visitinha de meia hora que não espere que você vá servir o chá da tarde entre uma mamada e outra.
3 - Como deve ser a visita em casa?
Assim como na maternidade, Arruda recomenda que seja rápida, mas existe a possibilidade de se estender um pouco mais, por cerca de 30 minutos. Se quiser usar perfume, OK, mas é interessante fugir de excessos e fragrâncias muito fortes. Vale lembrar da importância de lavar bem as mãos, já que o ato pode reduzir a transmissão de doenças contagiosas, inclusive a gripe causada pelo vírus Influenza A (H1N1), conhecida como suína. Por falar nesse assunto, o consultor lembra que, por causa da disseminação da patologia, seria interessante evitar visitas.
Bom, o que dizer de um ser sem noção que visita um bebê estando minimamente resfriado? Claro que nem precisamos considerar essa hipótese, né?
Bom, o que dizer de um ser sem noção que visita um bebê estando minimamente resfriado? Claro que nem precisamos considerar essa hipótese, né?
4 - Vou visitar um recém-nascido. Posso pegá-lo no colo ou tocá-lo?
Não. Contente-se em olhá-lo. Além de diminuir as chances de contaminá-lo com micro-organismos que trouxe da rua, também evita situações que podem lhe deixar sem graça, como o pedido da mãe para tirar as mãos de seu filho.
Na minha modesta opinião, nenhuma mãe quer que fiquem agarrando seu precioso bebezinho. Eu ficava bem achando que iam contaminar a Marianinha o tempo todo (até hoje eu acho um pouco...)Tanto que a pobrezinha ganhou do pai o simpático apelido de “Menina da bolha”. Oras....
Na minha modesta opinião, nenhuma mãe quer que fiquem agarrando seu precioso bebezinho. Eu ficava bem achando que iam contaminar a Marianinha o tempo todo (até hoje eu acho um pouco...)Tanto que a pobrezinha ganhou do pai o simpático apelido de “Menina da bolha”. Oras....
5 - Se fui convidada para o chá-de-bebê e levei os itens solicitados na ocasião, devo presentear a criança novamente quando for visitá-la?
Sim, é gentil. "O presente de chá-de-bebê é uma lembrancinha bem modesta, como mamadeira, fralda e chupeta. O presente da maternidade deve ser algo melhor, como uma roupinha bonita, por exemplo", disse Ligia. O consultor Arruda lembra que pode ser até flores para mãe, desde que não seja alérgica, é claro.
Não fiz chá-de-bebê. Não sei como funciona na prática. Mas, nossa, Mariana ganhou tantos presentes, desde dentro da barriga até hoje que fico até envergonhada. Tias, avós, amigas, todo mundo dá presentes sem fim para a pequena. Aê Marianinha!
Não fiz chá-de-bebê. Não sei como funciona na prática. Mas, nossa, Mariana ganhou tantos presentes, desde dentro da barriga até hoje que fico até envergonhada. Tias, avós, amigas, todo mundo dá presentes sem fim para a pequena. Aê Marianinha!
6 - Na hora de escolher o presente, devo ligar para os pais e perguntar o que a criança precisa ou posso escolher o que quiser?
Não precisa ligar e pode escolher o que quiser. Se tem intimidade com os pais e não quer errar, a ligação se torna uma boa aposta, como observa Arruda.
Vivem me perguntando isso. Eu sempre respondo que não precisa se incomodar, que não precisa dar nada....Coisa de gente tímida, sabe?
7 - Se a visita chegar e o bebê estiver dormindo, devo acordá-lo ou pedir desculpas?
Nenhuma das duas alternativas. A prioridade é o conforto do bebê, que deve dormir sossegado. Não precisa ficar com peso na consciência e acender a luz do quarto ou tirá-lo do berço. Se a visita quer ver a criança acordada, nada melhor do que ligar antes e saber o horário ideal para conhecê-la, certo?
É isso aí!
8 - Os pais do bebê devem dar lembrancinhas?
É isso aí!
8 - Os pais do bebê devem dar lembrancinhas?
É um gesto simpático, mas não obrigatório. Se optar por presentear as visitas sem gastar muito, uma lembrança por família já está ótimo.
Fiz umas lembrancinhas fofas. Precisar, não precisa. Mas com bebês, frescura pouca é bobagem.
Fiz umas lembrancinhas fofas. Precisar, não precisa. Mas com bebês, frescura pouca é bobagem.
9- Se meu filho recebe um presente e diz que não gostou, devo me desculpar com a pessoa?
Sim, com certeza. O consultor Arruda recomenda dizer algo parecido com "Desculpe, estou precisando trabalhar melhor a educação dele." E nada de brigar com o filho na frente dos outros. A situação já é desagradável e não tem por que torná-la ainda mais. Quando estiver a sós com a criança, explique o problema e como deveria ter agido.
Ai Marianinha, faça uma grosseria dessas pra você ver......
Ai Marianinha, faça uma grosseria dessas pra você ver......
10 - Vou organizar a festa de aniversário do meu filho. Quem não posso deixar de convidar?
Ao contrário do que muitos pais fazem, a prioridade é para amigos do filho. Afinal, ele é o aniversariante. Depois, de acordo com Ligia, coloque na lista os parentes próximos e amigos, sempre pensando na quantidade de convidados que pode receber bem, por questões financeiras e de espaço. Uma dúvida que costuma surgir é se há a necessidade de chamar colegas de trabalho. Arruda recomenda responder a duas simples perguntas para descobrir como agir: "Eles conhecem seu filho? Os filhos deles são amigos de seu filho? Se a resposta é não, não precisa convidar."
Meu critério: família, amigos com filhos, amigos sem filhos, poucos colegas de trabalho com filhos. Nessa ordem e sujeito a cortes na ordem inversa.
Meu critério: família, amigos com filhos, amigos sem filhos, poucos colegas de trabalho com filhos. Nessa ordem e sujeito a cortes na ordem inversa.
11 - Decidi dar uma festa em casa e vi que o filho do meu amigo estava mexendo nos armários e tirando as coisas do lugar. Devo repreendê-lo, avisar ao pai sobre o fato ou fingir que não vi?
A questão causa divergência entre os consultores. Arruda opina que não se deve dar bronca nos filhos alheios, mas falar sobre o problema de maneira simpática com o amigo. "Por exemplo, diga que a criança está mexendo em alguma coisa e tem medo que ela se machuque." Ligia, por sua vez, recomenda chamar a atenção do pequeno travesso. "Não tenha medo disso e, se os pais reclamarem, seja firme em sua posição. Não precisa avisar aos pais, que na hora se sentirão envergonhados."
Ou prende a criança no armário ou finge que não viu. Discutir a educação do filho alheio não rola, penso eu.
Ou prende a criança no armário ou finge que não viu. Discutir a educação do filho alheio não rola, penso eu.
12 - Levei meu filho para brincar em um parquinho. Quando percebi, ele estava brigando com uma criança. O que devo fazer? Repreendê-lo, reclamar com os pais da outra criança?
O consultor Arruda deixa bem claro que a hipótese de tirar satisfação com os pais da outra criança não deve nem passar pela sua cabeça. O melhor é simplesmente separar a garotada. "Procure ver o que está acontecendo e ser justo na avaliação. Se for culpa do filho, faça-o pedir desculpas. Se for culpa do outro, peça que ele também se desculpe e, caso não obtenha sucesso, afaste-se dessa criança", disse Ligia.
Pensava assim em teoria. Vamos ver se na prática eu vou ser justa e equilibrada ou voar no pescocinho do primeiro que levantar um dedo para a Marianinha. Deus me dê equilíbrio!!
Pensava assim em teoria. Vamos ver se na prática eu vou ser justa e equilibrada ou voar no pescocinho do primeiro que levantar um dedo para a Marianinha. Deus me dê equilíbrio!!
13 - Decidi passear com meu filho no shopping e ele fez um verdadeiro escândalo porque não comprei o brinquedo que pediu. O que fazer nessa situação?
Não ceda aos caprichos da criança. Se não parar com a manha com uma conversa, simplesmente leve-a embora, mesmo que esteja gritando. A consultora Ligia dá a dica de que a bronca deve acontecer no carro e não no meio do shopping.
Ainda não passei por isso. No meu mundo perfeito e cor-de-rosa Marianinha vai ser super educada e nada birrenta e nunca vai dar escândalo em shopping nem em lugar nenhum. Amém.
Ainda não passei por isso. No meu mundo perfeito e cor-de-rosa Marianinha vai ser super educada e nada birrenta e nunca vai dar escândalo em shopping nem em lugar nenhum. Amém.
14 - Se acredito saber uma forma de lidar bem com a situação que a criança enfrenta (como doença ou comportamento indesejado), posso oferecer ajuda aos pais dela e passar minhas experiências?
Os consultores discordam na resposta dessa questão. Enquanto Arruda fala que não se deve interferir, Ligia sugere dizer com delicadeza que passou por situação semelhante e que, se os pais permitirem, pode dar alguma dica, sem insistir no assunto.
E viva os blogs para dar pitacos na vida alheia! Acho que o critério é esse mesmo, quem expõe sua vida (seja em blogs, seja em conversas abertas) dá abertura para comentários.
E viva os blogs para dar pitacos na vida alheia! Acho que o critério é esse mesmo, quem expõe sua vida (seja em blogs, seja em conversas abertas) dá abertura para comentários.
15 - Se não gosto que apertem a bochecha do meu filho ou que toquem nele, posso falar para parar?
Sim, mas sempre de forma delicada. Peça para que não faça isso dizendo que o filho fica irritado ou não gosta. Afinal, quem acha legal que apertem suas bochechas? Não é à toa que os pequenos costumam fugir dos parentes com esse costume. Caso tenha mania de querer tocá-los, controle-se tanto com recém-nascidos quanto com crianças maiores.
Acho que dá pra fazer isso sem ser explícita. Eu confesso que não sou chegada a agarramentos e até hoje consegui me sair bem sem parecer grosseira. Mas um apertãozinho na bochecha não mata ninguém, né?
Agora que estamos todas muito finas, sabendo de todas as etiquetas, voltemos à nossa programação normal.
Acho que dá pra fazer isso sem ser explícita. Eu confesso que não sou chegada a agarramentos e até hoje consegui me sair bem sem parecer grosseira. Mas um apertãozinho na bochecha não mata ninguém, né?
Agora que estamos todas muito finas, sabendo de todas as etiquetas, voltemos à nossa programação normal.
Amei as dicas. A questão mais delicada pra mim é a visita ao bebê. Tenho receio até de ligar pra casa da mãe com medo de atrapalhar... E pegar bebês dos outros, nem pensar, que eu tenho medo de leoa!
ResponderExcluirLia, com mães leoas, todo o cuidado é pouco! Muito em breve você vai engrossar esse time. Aguarde e confira! beijos
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